“Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time.”


“O CORINTHIANS SERÁ O TIME DO POVO E O POVO É QUEM VAI FAZER O CORINTHIANS." (Miguel Bataglia, primeiro presidente do Corinthians, na primeira reunião da diretoria, em 1910)






domingo, 22 de maio de 2011

Começando de novo - Gauchada azul cai diante do Timão no Olímpico


Retornando aos trabalhos na Casa Corintiana depois de uma semana bem difícil, aguentando gozações de todas as torcidas pela derrota na decisão com o Peixe.

Mas a gente levanta a cabeça, se instala no sofá, liga a televisão para assistir o Timão. Afinal, somos torcedores em qualquer hora, qualquer situação, qualquer ocasião, felizes ou com ressaca por uma derrota sofrida.

Somos torcedores até para aguentar as baboseiras que narradores, comentaristas e entendidos de arbitragem  dizem antes, durante e depois do jogo.

Enfrentamos o Grêmio, no Olímpico, e vencemos. Jogo complicado. Aguentamos a pressão do primeiro tempo. Daí o árbitro inventou um pênalti para os gaúchos.

Então surge esse lutador Liédson. Consegue um pênalti e faz um golaço. Poderíamos ter ampliado jogando no contra-ataque, mas o Grêmio não deu sustos. Controlamos o jogo. Nisso o Tite é mestre. Depois que a gente está na frente do placar, é difícil levar a virada.

Tenho uma teoria, que pode parecer pessimismo ou pequenez, mas o Brasileiro é tão parelho que temos que contar ponto a ponto como se jogássemos para não cair para a Série B. Se nessa soma der Libertadores, muito bom. Se der o título, é a glória.

Os times têm de encarar o Brasileiro com humildade, têm de saber que cada partida é uma decisão. O campeonato não têm grandes times. De repente, um considerado pequeno se acerta e vai para as cabeças. E um grande, cheio de pompa, cai pelas tabelas.

Remember 2007? O Timão visitou a Segundona e é muito ruim. Por isso, considero a vitória em Porto Alegre muito importante. Além de espantar um início de crise (no Corinthians, qualquer declaração vira crise), a equipe vai animada para a próxima sem a pressão depois de uma derrota.

Abraços gerais aos habitantes da República do Corinthians. Falando nisso, um santista me perguntou na quarta-feira passada se eu ia "secar" o Santos contra o Once Caldas. Disse pra ele: "Rapaz, faço parte de um país chamado Corinthians, com 35 milhões de torcedores e você acha que eu vou ficar perdendo tempo com coisas menores."

Ser corintiano já basta. Como sempre digo aqui na Casa Corintiana. O Timão é tão grande que o resto é resto. Respeitamos nossos adversários, mas temos mais com o que se preocupar.

O respeito pelos outros advém do seguinte fato: Como poderíamos aquilatar a grandeza do Corinthians se não existissem adversários capazes de lutar com a gente e até mesmo nos vencer?

A grandeza do Timão não está somente nas grandes vitórias, nos inesquecíveis títulos e nos fenomenais jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa alvinegra. Está também nas terríveis derrotas que nos tiraram conquistas.

É a soma de tudo isso que faz o Corinthians. A gente vai escrevendo a história do Timão. Uma história única. Essa é a nossa grandeza.

Começou mais um Brasileiro. A sorte está lançada. Afinal, o futebol é um jogo. O jogo tem muito de sorte também. A vida é um jogo. Vai Corinthians, vai começar de novo!

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