“Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time.”


“O CORINTHIANS SERÁ O TIME DO POVO E O POVO É QUEM VAI FAZER O CORINTHIANS." (Miguel Bataglia, primeiro presidente do Corinthians, na primeira reunião da diretoria, em 1910)






quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A contagiante emoção na despedida de Liedson do Sporting

A despedida de Liedson do Sporting de Portugal, no útlimo dia 4, foi algo que comumente não se vê. Num futebol globalizado, em que os jogadores são tratados como mercadorias, e eles também concordam em ser meramente produtos de compra, venda e troca, a demonstração de tristeza dos torcedores do Sporting na despedida do atacante foi tocante.

Já tenho dezenas de janeiros nas costas e desde que me conheço por gente acompanho o futebol e não me recordo de emoção coletiva no esporte tão autêntica. Lembro-me das despedidas de Pelé no Santos, depois na Seleção Brasileira (no Maracanã, com a torcida em uníssono pedindo "fica, fica, fica") e por fim no Cosmos, de Nova York e do futebol.

Muitas despedidas podem ter sido até mais emocionantes, mas essa há registros fortes, incontestáveis de amor e carinho por um jogador. São lágrimas de homens, mulheres e crianças dando adeus ao ídolo que volta a seu país para defender outra agremiação. O agradecimento por tudo o que Liedson fez jogando pelo clube português somado ao sentimento de perda foi uma das mais belas páginas do futebol mundial.

Dirigentes, empresários e jogadores deveriam se mirar nesse marcante exemplo. Dinheiro pode garantir e antecipar o futuro, mas nem sempre pode marcar tão maravilhosamente a vida de um atleta como a noite de 4 de fevereiro de 2011 marcou em Liedson e em toda torcida presente ao estádio de Alvalade.





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