“Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time.”


“O CORINTHIANS SERÁ O TIME DO POVO E O POVO É QUEM VAI FAZER O CORINTHIANS." (Miguel Bataglia, primeiro presidente do Corinthians, na primeira reunião da diretoria, em 1910)






quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Que coisa linda, moçada! 3 a 2 no Galo, de virada




Caro amigo da Casa Corintiana, vou contar uma história para iniciar esta postagem depois da retumbante e épica vitória corintiana contra o Atlético Mineiro, na quarta-feira.
No intervalo do jogo, fui desanimado para o computador. Meu filho Guilherme, corintiano que está em Vitória-ES, entrou, puxando papo. Desabafei. Já tinha o título para a postagem: “Time de Tite perde a terceira – É o Timão descendo a ladeira”.

Aí, no final da rápida conversa para ver o segundo tempo, sem nenhuma motivação, só pela obrigação de ver o campeão dos campeões na televisão, disse que o Tite não tinha peito para tirar o Alessandro, pôr o Sheik, deslocar o Welder na direita e abrir o Alex na esquerda. No final, dei uma de profeta: “Vamos lá para a virada histórica.”

Tite só não pôs o Alex na esquerda, no que fez muito bem. Lá jogou o Jorge Henrique. E jogou muito bem. O Sheik matou a pau. O time jogou com uma garra impressionante e também com categoria.
Danilo e Alex foram ótimos no segundo tempo. Dominaram o setor de meio-campo e fizeram ótimas jogadas pelas laterais. Aniquilamos o Galo com um futebol raçudo, de conjunto e técnica.

Alugamos o meio-campo, fizemos como um boxeador, que vai desferindo duros e certeiros golpes até o adversário pedir aos céus para soar o gongo, ou seja, esperar desesperadamente pelo apito final.
Torcedor é paixão. De um primeiro tempo fraco contra uma equipe sofrível, com o Corinthians dando mostras de que tinha chegado ao seu limite produtivo, eis que surge um Corinthians valente, como a dizer que está vivo, com todas as condições de disputar o título. Da bronca para as palmas foi um pulo. Um pulo de 45 minutos.

A competição é dificílima. Estamos na dianteira, mas os percalços vão ocorrer ao longo das rodadas. 
A vitória foi crucial para se manter no primeiro bloco. Tivesse perdido, o Timão poderia cair para a terceira posição, ficando apenas um ponto à frente do quarto colocado, o Vasco.

Nenhum jogo será como outro. Podemos jogar fora os três pontos, como fizemos contra o Ceará, conseguindo apenas um num jogo na rodada que seria perfeita, e buscar uma improvável vitória, em 45 minutos, depois de estar perdendo por 2 a 0. O que não pode é perder o foco e honrar sempre a camisa alvinegra.

É amigo da Casa Corintiana. Cada partida uma história, um herói ou um vilão. Assim é o futebol. Vai Corinthians! Não para, não para, não para. Broncas e aplausos vão caminhar juntos, assim como o amor pelo Timão.

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