“Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time.”


“O CORINTHIANS SERÁ O TIME DO POVO E O POVO É QUEM VAI FAZER O CORINTHIANS." (Miguel Bataglia, primeiro presidente do Corinthians, na primeira reunião da diretoria, em 1910)






quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Bragantino 1 x 1 Corinthians. Um empate com a cara do Tite e dentro das nossas limitações

Jogando um futebol metódico, sem brilho, o Corinthians conseguiu empatar com o Bragantino agora pouco, em Bragança Paulista. O Timão levou um  gol, com Chicão mandando contra as próprias redes, e Jorge Henrique (invenção do Tite escalado de centroavante) empatou num imponderável gol de cabeça. Na verdade, o Corinthians tem um elenco por demais limitado. Tite, que já não é dado a ter ideias brilhantes, não tem material qualificado para mudar os rumos de uma partida como a de hoje e as próximas também. O resultado foi dentro da normalidade, o que preocupa é a forma com que o time está jogando. Não temos um meia com criatividade. Nossas jogadas são totalmente previsíveis. Tivesse o Bragantino um time um pouco mais técnico, teria ganho o jogo. Sinal de alerta acionado. O que se vislumbra é que teremos um ano com muitas dificuldades. Nosso time  já está com a feição de Tite: cria muito pouco. E quem cria muito pouco tem menos chances de conseguir o gol, obviamente. Não espere desse time goleadas, pçressão para ampliar o resultado. Tite é econômico. Ele prefere um time na mão do que a boleirada indo pra cima pra acabar de vez com o adversário. Tite é seguro e pragmático. Não espere imprevisibilidade de Tite.
Vamos às análises individuais dos nossos atletas.
Julio César: sem culpa no gol que tomou; Chicão meteu contra as próprias redes. Nosso goleiro só precisa siar jogando melhor.  
Moacir: deu o passe para o gol de Jorge Henrique; está se soltando mais.
Chicão: tremenda vacilada; no geral, não comprometeu.
Castán: esforçado e atabalhoado.
Roberto Carlos: não espere mais que Roberto Carlos vá à linha de fundo três, quatro vezes; é uma outra vez ou outra. Ele joga dosando as energias e não compromete. Tite adora isso.
Ralf: Bom no desarme. Em jogo picado como o de hoje, o Corinthians precisa muito dele.
Jucilei: a tranquilidade e categoria de sempre. Continua jogando muito e com um preparo físico impressionante. O medo de todo corintiano é Jucilei ser vendido para um clube europeu. E, pode acreditar, para onde ele for será titular.
Paulinho: Saudades precoces do Elias. Paulinho não armou, não defendeu e não atacou. A rigor, um bom chute a gol. É outro que entra no rol daqueles que precisam mostrar muito mais para jogar no Timão.
Bruno César: Bons passes, chute perigoso e mais nada. Não esperem liderança e chamada para si de responsabilidade. Bruno César será sempre um bom coadujante e em determinadas partidas brilhará mais do que o craque do time, mas tirem dele o encargo de ser líder.
Dentinho: a mesma raça de sempre. Encara os adversários sem nenhum medo. Tem habilidade e sabe se mexer, sabe procurar os espaços, mas assim como Bruno César, ele precisa de um comandante. Com um sistema de jogo travado, como é o de Tite, que prioriza o defensivismo, Dentinho correrá muito e terá poucas chances para concluir.
Jorge Henrique: fez o gol, mas está longe de ser o cracão de 2009. Parece que ainda não se encaixou no esquema de Tite.
Edno: é detestável ver o Edno jogar no Corinthians. Quem sabe nessa segunda chance que lhe foi dada, ele mostre pelo menos alguns lampejos dos tempos da Portuguesa. Haja paciência!
Danilo: Como é que o Mano Menezes foi indicar esse moço para o Timão? O Danilo entra em campo e a gente já sabe como vai ser. Estamos mal de banco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário