CASA CORINTIANA: 1971 - Um lugar especial na nossa caixa de recordações

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

1971 - Um lugar especial na nossa caixa de recordações

Um dos maiores jogos do derby entre Corinthians e Palmeiras aconteceu em 1971. Narração de Luiz Noriega, da TV Cultura de São Paulo. Saímos atrás do placar, chegando a perder por 2 a 0, empatamos, mas eles passaram à frente. No final, o placar do Morumbi apontava 4 a 3 para o Timão. O garoto Adãozinho e Mirandinha se consagraram nessa partida. O Palmeiras tinha, entre outros craques, o divino Ademir da Guia. Foi um período de vacas magras para o Corinthians, mas esse jogo fez a gente lavar a alma. Não valeu um título, mas que foi bom, foi, foi muito bom.

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Ronaldo Nazário (2009-2011), o maior artilheiro em Copas do Mundo, três vezes escolhido o maior jogador do mundo. “Eu sou corintiano e serei corintiano pelo resto da minha vida. Quando comeci a jogar aqui me envolvi de tal maneira que entendi a mentalidade do corintiano. É uma descoberta na minha vida que eu não gostaria de ter morrido sem viver essa experiência. Não tenho mágoa do Flamengo. Só deixei de amá-lo porque apareceu o Corinthians em minha vida. É uma entrega muito grande. Tem uma coisa que eu nunca vi em nenhum outro clube do mundo.Quando o time toma um gol, a torcida começa a cantar e apoiar. E isso acontece sempre. Isso me surpreendeu. É incrível, impressionante”.

Oswaldo de Oliveira, técnico campeão Paulista e Brasileiro, em 1999, e Mundial da Fifa, em 2000. ""Nunca comemorarei um gol contra o Corinthians, não importa em que clube estiver. Lá ganhei tudo o que uma pessoa poderia sonhar, e, mais que isso, a torcida me ganhou pra toda a vida. Era flamenguista desde criança, e hoje posso dizer que sou corintiano." (Oswaldo de Oliveira, depois de Fluminense X Corinthians pelo Brasileiro de 2001, ao ser questionado pelos repórteres porque não havia comemorado os 2 gols do Fluminense naquela partida)

Doutor Sócrates (1978-1984)“Quando cheguei ao Parque São Jorge eu disse, com absoluta frieza, que não era corinthiano, que era até anti-corinthiano. Hoje, com a carreira encerrada, digo com a mesma tranqüilidade que sou corinthiano até morrer. Eu, que sempre digo que não mudaria nada em minha carreira, se pudesse começar tudo outra vez, talvez, na verdade, mudasse uma coisa, algo totalmente inviável, mas enfim: se pudesse, eu gostaria de ter nascido no Parque São Jorge. Porque a torcida faz isso com você. Já vi moleque mudar de time só com a visão do que a torcida corinthiana é capaz de fazer num estádio.” (Em depoimento a Juca Kfouri no livro Corinthians Paixão e Glória)

“Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time.”

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

1971 - Um lugar especial na nossa caixa de recordações

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